Para pensar em 2016

Recebi esse texto de um amigo, Bob Hirsch, www.opusinstituto.com.br,  de Antonia no divã:

“É Preciso ir Embora”.

E plagiando o  que ele me desejou: "Que em 2016 você seja protagonista e assuma seus sonhos e objetivos de forma que os mesmos se tornem realidade."


É PRECISO IR EMBORA

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você

entenda que você não é tão importante

assim, que a vida segue, com ou sem

você por perto.

Pessoas nascem, morrem, casam, separam

e resolvem os problemas que antes você

acreditava só você podia resolver. É chocante

e libertador – ninguém precisa de você para

seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai,

nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem

ninguém.

Parece besteira, mas a maioria de nós tem

uma noção bem distorcida da importância

do próprio umbigo – novidade para quem

sofre deste mal: ninguém é insubstituível

ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja

que você é muito importante sim!

Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem

sente sua falta não sente menos ou mais

porque você foi embora – apenas sente por

mais tempo! O sentimento não muda.

Algumas pessoas nunca vão esquecer do

seu aniversário, você estando aqui ou na

Austrália. Esse papo de “ai que saudades de

você, vamos nos ver uma hora” é politicagem.

Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir.

E não se preocupe, pois o filtro é natural.

Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo

que vai terminar a frase “Que saudade de você…”

com “por isso tô te mandando este áudio”;

ou “porque tá tocando a nossa música” ou

“então comprei uma passagem” ou ainda

“desce agora que tô passando ai”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho

que te atormenta. Daquela relação que você

sabe que não vai dar certo. Vá embora

“da galera” que está presente quando convém.

Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país.

Vá embora. Por minutos, por anos ou para vida.

Se ausente, nem que seja pra encontrar com

você mesmo. Quando voltar – e se voltar – vai

ver as coisas de outra perspectiva.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão

existir. Basta você decidir encarar as mesmas

como elas realmente são

– do tamanho de formigas."